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     Desconhecimento nacional da profissão: é notória a diferença de reconhecimento, pela sociedade, do Oceanógrafo (competências e atuações) em relação aos principais profissionais que competem no mercado: Biólogos, Geólogos, Engenheiros Ambientais, Químicos, Sociólogos, etc. Ser Oceanógrafo atualmente é ainda necessitar explicar quais suas competências e área de atuação para familiares e conhecidos. No mercado também é identificada essa carência, sendo necessária uma maior informação para empresas contratantes e de RH.

 

 

       Insegurança de jovens em prestar vestibular para graduação em Oceanografia: percebe-se o interesse de muitos alunos de ensino médio na Oceanografia, contudo a carência de informações disponíveis na Internet, a pressão de familiares e conhecidos por um curso mais tradicional e as incertezas quanto ao mercado de trabalho afastam do curso o jovem interessado.

 

 

     Escassez de concursos públicos que incluam Oceanógrafos: presencia-se hoje diversos concursos voltados para a área ambiental, marinha e/ou costeira (Marinha do Brasil, Portos, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros) nos quais o profissional formado em Oceanografia possui competência para atuar, contudo não é incluído.

 

 

      Absorção do mercado distante do ideal: verifica-se atualmente muitos egressos optando pela área acadêmica por não encontrarem opções no mercado. Ainda são poucas empresas que contratam o Oceanógrafo, principalmente o recém-formado, e outras poucas que possuem vários Oceanógrafos no corpo técnico. O fato de a profissão ter sido regulamentada recentemente, a ausência de um conselho para a profissão e a competição com outras profissões da área ambiental, como biólogos, engenheiros, sociólogos, geólogo e geógrafos são fatores que influenciam a escassez de vagas, principalmente para o primeiro emprego.

 

 

         Grades curriculares com foco na academia: o graduando que deseja optar pelo caminho do mercado de trabalho não é amparado por conhecimento da mesma forma que no caminho da academia. As grades curriculares no Brasil focam a pesquisa e não proporcionam subsídio para que os estudantes se preparem para o mercado de trabalho, seja como empregados ou empregadores. Há um déficit de matérias voltadas ao ambiente empresarial e de cultura empreendedora na área oceanográfica. Esse déficit impacta diretamente o recém-formado, que tem somente o possível estágio como experiência anterior à atuação como profissional no mercado.

 

 

Quais as problemáticas que identificamos na Oceanografia brasileira?
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